O livro conta com jogos riquíssimos de sombra e luz, representando da melhor forma para um álbum em preto e branco tanto a chama de uma vela quanto a surpreendente aurora boreal, a história de Isaac, um jovem pintor. Judeu, grandiloquente, de humor instável, um pouco egocêntrico, é apaixonado por uma gói - uma não-judia. Seu pai, claro, desaprova tal paixão e é absolutamente contra o casamento.
Em dificuldades financeiras, o pintor gastador é chamado por um médico, Henri, a participar de uma expedição curta, num navio mercante, para registrar os eventos em telas. Apesar de relutante em abandonar a noiva, Isaac aceita participar da expedição. Mal sabe ele que acabará em um navio pirata e passará meses sem ver Alice.
Com a distância e a falta de contato, Alice passa por seus próprios problemas. A mãe adoece seriamente, seu antigo patrão passa a procurá-la com interesses amorosos, ela se ressente cada vez mais do noivo. Este, no entanto, crê que seu único amor o esperará, ainda que seus companheiros piratas brinquem dizendo que ela provavelmente já se casou com outro. Isaac procura conforto em outras mulheres, mas jamais deixa de pensar em sua amada. Mas será que ele sobreviverá a expedições ao fim do mundo em um navio pirata? E o amor dos dois suportará a distância?
A história de pirataria, amor e traições ganhou os prêmios de melhor álbum no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em Portugal, e no Salão de Angoulême, o mais importante dos quadrinhos franceses, em 2002.
Isaac O Pirata, de Christophe Blain
Brochura.
Publicado em 2005 pela editora Conrad
244 páginas.
Formato: 21 x 27 cm
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