quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Trailer hq "Cumbe" de Marcelo D'Salete




Título: Cumbe
Autor: Marcelo D'Salete(roteiro & arte)
176 páginas
17 x 24cm.
Preço: R$ 30
Sessão de Autógrafos com Marcelo D'Salete e Mario Cau

Serviço
Local: Comic House
Av. Nego, 255, Tambaú

Dia 25/10/2014 - sábado, às 18h30
Contato: vendas@comichouse.com.br - 
83 3227 0656 - @Comic_House
  










 
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Sessão de Autógrafos com Marcelo D'Salete e Mario Cau - Release Hq's






Confira abaixo o release de cada hq que será autografada. 

 
Marcelo d´Salete 

 
O álbum Noite Luz é constituído por seis histórias em quadrinhos - Noite Luz, Entre Rosas e Estrelas, Buldog, Sexta, O Patuá de Dadá e Graffiti. Esse é o universo onde vários personagens se cruzam, embora nunca deixem de ser estranhos. O livro traz texto de apresentação do Allan da Rosa e Bruno Azevêdo. Além do Brasil, o álbum foi publicado na Argentina pela editora Ex-Abrupto, em espanhol, e eleito um dos 100 melhores quadrinhos da década pelo site comiqueando. Abaixo seguem imagem da capa, algumas páginas internas e comentários sobre a publicação.

Título: Noite Luz
112 páginas em P&B, 
14 x 21cm, capa colorida, 
Preço R$ 28






Cumbe é uma obra para ampliar possibilidades de leitura e visões sobre o passado. Suas histórias sobre resistência negra e africana contra a escravidão lançam uma outra perspectiva a respeito deste grupo. A resistência de muitos africanos escravizados contra o sistema de trabalho forçado acontecia de modo direto, como a ação dos mocambos, e indireto, como as pequenas ações de rebeldia do cotidiano nas vilas e fazendas, demonstrando as tensões intrínsecas de uma sociedade pautada pela violência. As histórias de Cumbe, algumas inspiradas inicialmente em documentos históricos, são possibilidades de aproximar-se desse universo. O livro conta também com um posfácio do educador e escritor Allan da Rosa.  Este projeto foi realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Proac 2013.

Título:Cumbe
176 páginas
17 x 24cm.
Preço: R$ 30



Mario Cau


Mesmo uma vida aparentemente normal pode esconder a mais profunda infelicidade. E nada mais angustiante que nem sequer desconfiar do verdadeiro motivo de tamanha tristeza.
Um estudante universitário qualquer, em uma cidade qualquer, trabalha, tem uma boa família e namora uma garota legal. Mas se vê constantemente deslocado, em desacordo com tudo o que o cerca, como se cada detalhe e momento de sua vida fosse apenas o combustível que alimenta suas dúvidas, afogando-se em um infinito de questões para as quais não tem as respostas.
Contudo, na sala de seu terapeuta, passa a explorar seu presente, mergulhando fundo em recordações nebulosas. E, ao expor suas inseguranças e temores, vasculha sua essência e seus sonhos mais ocultos, em busca de um fio condutor que, se puxado, possa ser usado para costurar novamente o seu “eu”.
Enquanto constrói e desconstrói tudo o que sente, vive e deseja, refugia-se em velhas canções de blues, cujas letras empoeiradas parecem explicar o mundo (e a si mesmo) de forma muito mais satisfatória.

Título: Terapia vol 1
Formato: 21cmx28cm - Capa Dura
128 páginas
Preço: R$ 40


A transição da adolescência à vida adulta pode ser turbulenta. Toda pessoa tem uma história, tem seus motivos, tem seu caminho. Estes, às vezes se cruzam, e, às vezes, se separam. Nossas escolhas geram sempre consequências, e lidar com a bagagem acumulada, decidindo o que levar adiante e o que deixar para trás faz parte do amadurecimento de cada um.
Esta é a história de um grupo de amigos que acabam, cada qual por seu motivo, reunidos na festa de inauguração da mais nova casa noturna da cidade, chamada Morphine. Encontros e desencontros marcam uma série de momentos (do café ao bar, do delírio à ressaca, e de volta ao café) que colocam à prova a personalidade de cada um deles.
Lennon, Bruno, Alex, Diana e Lara estão envoltos em uma série de situações típicas dos vinte-e-poucos anos: solidão, paixões não-correspondidas, opiniões duras, chances perdidas, bom-humor, depressão, timidez, insegurança, e a dificuldade em atingir um objetivo. E cada um vai tentar encontrar um meio de acalmar sua dor pessoal, seja ela qual for, seja lá como for.
Escrita e ilustrada por Mario Cau (Terapia, Dom Casmurro, Pieces, NÓS), Morphine é uma história em quadrinhos sobre o cotidiano urbano e o relacionamento entre as pessoas (ou a falta dele), com doses de paixão, música, sonho, distância e álcool.

Título: Morphine
História inédita e completa
Texto e arte de Mario Cau
112 páginas em preto e branco
Capa colorida
Preço: R$ 20

Uma galeria de pin-ups baseadas ou inspiradas por Terapia (webcomic vencedora do Troféu HQMIX), psicologia ou blues, feitas por artistas convidados, todos grandes nomes das HQs e ilustração nacionais... E alguns internacionais.
A revista traz um texto de abertura (Mario Cau) falando sobre a edição do Art Book, a ligação entre Quadrinhos e Míusica, e a importância dos projetos e parcerias entre artistas. 

Título: Terapia Tribute Album
Formato 21x28
Miolo: 60 páginas coloridas, couché 115g.
Capa: Triplex colorido
Preço: R$ 20,00 





 E para fechar com chave de ouro...

Piece 3 - R$ 6,00/ Nós - R$ 18(Acompanha cd)/ Dom Casmurro - R$ 60




 
 


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sessão de Autógrafos com Marcelo D'Salete e Mario Cau




Dupla de quadrinistas autografará suas mais recentes hq’s , dia 25 de outubro, sábado, às 18h30 na Comic House.



Marcelo d´Salete é professor, ilustrador e autor de histórias em quadrinhos. Estudou design gráfico, é graduado em artes plásticas e mestre em história da arte.

Publicou diversas histórias em quadrinhos na revista Front, Graffiti, Quadreca, Suda Mery k! (Argentina), Contos Bizarros, +Soma e Stripburger (Eslovênia). Algumas dessas contando com a parceria dos roteiristas Kiko Dinucci, Eddy Gomez, Bruno Azevêdo e Edson Aran.

Ele também ilustrou os livros infantis Ai de tí, Tietê de Rogério Andrade Barbosa; Duas Casas de Claudia Dragonetti; E Assim Surgiu o Maracanã de Sandra Pina; Zagaia e Da Cabula de Allan Santos da Rosa; As descobertas de Paulinho na Metrópole de Marina Torres; Olho Mágico de Tiago Melo; A Rainha da Bateria de Martinho da Vila; e diversos outros.

Participou da exposição Consecuencias do Injuve na Espanha, 2002; da exposição de originais da revista Front no FIQ em Minas Gerais, 2003; e da exposição Ilustrando em Revista, Editora Abril. Esteve presente no Festival Viñetas Sueltas – Primer Festival Internacional de Historietas de Buenos Aires, Argentina, 2008. Participou do I Festival Internacional de La Bande Dessinée d’Alger, Argélia, 2008. Expos no 7 Festival Internacional de Banda Desenhada e Animação - Luanda Cartoon de 2010.

Publicou o álbum Noite Luz (livro de 112 páginas, editora Via Lettera, 2008) com seis histórias em quadrinhos de sua autoria. Esse mesmo livro foi publicado na Argentina pela editora Ex-Abrupto. Lançou o álbum de quadrinhos Encruzilhada (124 páginas) em julho de 2011 pela editora Leya (selo Barba Negra). Cumbe (176 páginas, editora Veneta, 2014) é o seu terceiro livro de histórias em quadrinhos, agora sobre o período colonial no Brasil.


Mario Cau é quadrinista e ilustrador, um artista compulsivo e multitarefa: desenha desde sempre e nunca parou. Acredita nas Histórias em Quadrinhos como forma poderosa de comunicação, expressão e arte: são sua linguagem e sua voz.

Começou sua produção autoral com a série Pieces, sobre os pequenos momentos cotidianos, convidando o leitor a uma reflexão sobre os mesmos. Pieces foi indicada ao Troféu HQMIX (Publicação Independente de Autor e Desenhista Revelação).

Foi membro do premiado coletivo independente Quarto Mundo, onde publicou Burocratia e By the Southern Grace of God. Participou de várias revistas e antologias, no Brasil e no exterior, como Nanquim Descartável, Café Espacial, Quadrinhópole, Contos da Madrugada, Machado, Short Stack, Heavy Metal, Negative Burn, Layer Zero, Front, Vad Gor de Nu, Feira da Fruta em Quadrinhos, Monotipia, entre outros, e publicou pela Balão Editorial a edição especial NÓS.

Participou dos projetos MSP+50 e Mônica(s), em homenagem aos cinquentenários de carreira de Maurício de Sousa e da personagem Mônica, respectivamente, e da exposição e livro Ícones dos Quadrinhos. Ilustrou a adaptação para HQs de Dom Casmurro, de Machado de Assis, com roteiro de Felipe Greco. 

Obra contemplada com o edital ProAC, e publicada pela Devir, Dom Casmurro venceu o Prêmio Jabuti em 2013 nas categorias “Ilustração”, em segundo lugar, e “Livro Didático e Paradidático”, em terceiro lugar; e também foi premiada com o Troféu HQMIX, em 2014, na categoria “Adaptação para Quadrinhos”.

Produz a elogiada série de webcomic Terapia, com Rob Gordon e Marina Kurcis, para o portal Petisco. Terapia ganhou o Troféu HQMIX na categoria “Web Quadrinho”, e virou livro após uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo no site Catarse. Terapia Vol. I foi publicado pela Editora Novo Século e indicada ao Troféu HQMIX, também em 2014, nas categorias “Edição especial nacional”, “Desenhista Nacional” e venceu novamente a categoria “Web Quadrinho”.

Como ilustrador, atende diversos clientes particulares, editoras, agências de publicidade e produtoras culturais. É professor de HQ, Ilustração e Desenho Artístico na Pandora Escola de Artes em Campinas - SP, onde reside atualmente.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Pré - Venda Autógrafada: Cumbe, Marcelo D'Salete



 Por Paulo H. Cecconi

O período escravagista brasileiro é ensinado nas escolas antes que as crianças atinjam um grau de maturidade que lhes possibilite compreender o peso histórico e dimensionar o horror que foi essa fase.

É comum, inclusive, perceber no sistema educacional não apenas a abordagem superficial do tema, mas a insistência em canonizar meias-verdades. Afinal, para muitos, os quilombos ainda correspondem a casinhas de palha no meio do mato, onde os escravos se refugiavam, quando, na verdade, eram uma estruturas enormes, quase cidades, que subsistiam de modo autossuficiente.

Foi um período de mais de 300 anos de dor, duração vergonhosa, especialmente quando se leva em conta a idade do nosso país.

E é esse o tema escolhido pelo Marcelo D’Salete em Cumbe, lançado pela Veneta, com quatro histórias que abordam as formas de resistência dos escravos durante o período colonial.

D’Salete, que tem no seu currículo os ótimos Noite Luz (Via Lettera) e Encruzilhada (Leya / Barba Negra), já tem como característica não se acanhar na hora de mostrar o lado feio da sociedade.

Em Cumbe, fora o fato de retratar um período que já é em seu próprio contexto encharcado de violência e injustiça, o autor dispensa o macro (abordado nas escolas) e parte para o micro, no qual retrata histórias de personagens específicos, suas dores e atos de oposição.

Não é, de modo algum, um trabalho panfletário ou didático, mas uma obra dramática e forte que, conforme mencionado na orelha do livro, amplia e aproxima a visão do leitor sobre o passado.

Apesar da violência e da aptidão do autor para contar histórias que são verdadeiros tapas na consciência social, D’Salete encontra espaço para concluir todas as histórias de forma poética e até esperançosa. Algumas terminam de forma surrealista, e conferem ao livro belíssimos momentos oníricos.

Os poucos textos são outra característica importante de Cumbe. Isso pode ou não ter sido uma opção proposital do autor, porém, independentemente disso, sublinha o clima opressivo e o silêncio que circulavam os escravos, impossibilitados, durante muito tempo, de possuírem uma voz.

O traço sujo e artístico do autor mais uma vez ambienta a atmosfera agressiva do contexto da obra, e o expressionismo dos desenhos crava as densas imagens em preto e branco nos olhos do leitor.

Um ponto que muitas vezes atrapalha uma obra nacional é a forma da linguagem verbal. HQs em que as falas não são escritas da forma como alguém as pronunciaria, o que se faz mais evidente ainda em histórias regionais e históricas.

Para exemplificar: quando um personagem diz “Agora será diferente” seria ainda mais crível que a frase fosse “Agora vai ser diferente”. Essa escolha por um português quase completamente correto acontece em alguns momentos do livro, mas, felizmente, não fere a obra ou sua leitura, e talvez tenha sido a opção do autor.

Todavia, vale sempre prestar atenção nessa forma estética do vocabulário, que pode prover à obra um tom ainda mais verossímil.

Cheio de termos de origem africana, o álbum possui um glossário ao final e uma bibliografia da pesquisa do autor, muito bem-vinda, por sinal.

A palavra Cumbe tem vários significados, porém, possivelmente os que se fazem mais importantes são os que representam luz, força e sol. A obra já nasceu como um clássico obrigatório dos quadrinhos nacionais, cheia de dor, revolta, complexidade e beleza poética.

(Resenha publicada originalmente no site Universo Hq )
 
 
 
Cumbe
Autor: Marcelo D'Salete(roteiro e arte) 
176 páginas - miolo em preto e branco
R$ 29,90 
 
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terça-feira, 7 de outubro de 2014