Por Renato Félix*
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Cena do filme "O Anjo Azul" |
Por Renato Félix*
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Cena do filme "O Anjo Azul" |
Preparem-se nerds e nerdas!
Estaremos nos dias 21 a 23 de novembro, de segunda à quarta-feira, das 8h às 18h, no pátio do IFPB - Campus João Pessoa, participando da Semana de Educação, Ciência, Cultura e Tecnologia (SECT), que este ano possui o tema: BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: 200 anos de Ciência, Tecnologia e inovação no Brasil.
O evento cultural, acadêmico e técnico-científico realizado todos os anos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – Campus João Pessoa, tem por objetivo apresentar-se como um espaço de diálogo, troca de saberes e de celebração do aprender-ensinar-aprender envolvendo a Educação. Educação Física, Arte e Cultura, Integração Escola Comunidade, Literaturas e Línguas, Design, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Arquitetura e Construção Civil, Inovação, Informática, Inclusão, Desafios Acadêmicos e Profissionais, Promoção, Social e Qualidade de Vida, Articulação do Voluntariado, EMPIF, Ciências Humanas, Comunicação e Registro, Gestão de Sistemas, Secretaria e Logística, Novembro Negro e Controle e Processos Industriais. Clique aqui e confira a programação completa e inscreva-se gratuitamente em algumas das atividades.
E para contribuirmos ainda mais com incrível evento, além de expormos lançamentos quentíssimos do melhor dos quadrinhos nacional e estrangeiro com direito à HQs autografadas e em edições de luxo, iremos realizar um quiz e um sorteio para aqueles que comprarem em nossa itinerância.
💥Ah! E não posso me esquecer que os premiados irão receber HQs ou posters exclusivos.
📌Venha visitar a Comic House, bater um bom papo sobre quadrinhos e ainda colocar os quadrinhos que não estão no gibi em sua coleção.
Aguardo sua visita!
Venha para a Comic House, a loja onde quadrinhos não estão no gibi.
De acordo com o site Geerk Ireland, o ator e lutador de MMA, Jason David Frank, famoso por viver o Tommy de Power Rangers na primeira temporada (e reprisar o papel em várias outras), morreu.
“RIP meu irmão de outra mãe Jason David Frank. Ainda estou em choque. Estou me sentindo péssimo, ele ligou me deixou uma mensagem e eu demorei. Jason era um bom amigo para mim e vou sentir falta dele. Amor e orações por sua esposa Tammie e seus filhos, rezo para que Deus os ajude neste momento difícil".
Caso tenhamos maiores informações sobre essa triste notícia, iremos atualizar todos vocês!
A Netflix liberou, nesta sexta-feira, 20/05/2022, praticamente nove minutos iniciais da quarta e última temporada de Stranger Things 4. A primeira parte da quarta temporada estreia daqui exatamente uma semana, em 27 de maio.
O vídeo começa com uma criança andando de bicicleta -- quer algo mais Stranger Things do que isso? Em seguida, o Dr. Brenner assume e vemos que trata-se de um flashback: estamos no ano de 1979 em Hawkins.
Assista abaixo, com legendas em português:
Por Renato Félix*
Mas isso ele só leva em frente na segunda metade do filme, em chiques salões de Nova York, onde ganha bastante dinheiro ao lado da moça que levou consigo da feira, Molly (Rooney Mara). A proposta de uma psiquiatra (Cate Blanchett) para que Stanton atenda em particular a um milionário (Richard Jenkins) leva a situação a novos níveis de perigo.
Na feira, um número é apresentado sem que as autoridades saibam: o “selvagem” (“geek”, no original), um homem que é mantido prisioneiro em condições para que seja desprovido de sua humanidade e seja capaz de matar uma galinha com os dentes, arrancando for a cabeça dela na frente da plateia. Ele não é um ator interpretando, não mais.
“O Beco do Pesadelo” também segue de perto os códigos do filme noir, tanto em seu aspecto sombrio quanto na trama recorrente do sujeito que se acha muito esperto, mas vai se dar mal nas mãos de uma mulher fatal. Nessa mimetização do estilo, Del Toro é excelente.
Em preto-e-branco, traz Tyrone Power como Stanton Carlisle, numa trama que é praticamente a mesma. Galã que havia sido o Zorro sete anos antes, Power estava a fim de mudar a imagem e se dedicou a fazer o filme acontecer. A natureza sombria do material, no entanto, levou a cortes das cenas do “selvagem” em ação e à imposição do estúdio de um epílogo que deixasse o final menos negativo (a versão de Del Toro manteve o final pretendido originalmente).
Ainda assim é muitas vezes fascinante. A cena em que Molly (Coleen Gray) é “eletrocutada” é puro fascínio circense, tanto que Del Toro a repete fielmente em sua versão. Zeena, papel que Del Toro deu a Toni Collette, aqui é da grande Joan Blondell, estrela dos musicais da Warner nos anos 1930. Zeena tem consciência de que o que faz é teatro, Stanton começa a achar que tem mesmo poderes – ao menos poderes para iludir todo mundo.
“O Beco do Pesadelo” (“Nightmare Alley”, EUA, 2021)
Direção: Guillermo Del Toro. Elenco: Bradley Cooper, Cate Blanchett, Rooney Mara, Toni Collette, Willem Dafoe, Richard Jenkins, Ron Perlman, Mary Steenburgen, David Strathairn, Tim Blake Nelson.
Onde ver: Star Plus.
“O Beco das Almas Perdidas” (“Nightmare Alley”, EUA, 1947)
Direção: Edmund Goulding. Elenco: Tyrone Power, Joan Blondell, Coleen Gray, Helen Walker.
Onde ver: DVD (isolado ou na coleção Filme Noir – Vol. 19) e Belas Artes a la Carte.
Mais uma grande obra do Mestre Sergio Toppi te espera em nossa loja.
Não lhe interessa objetos que tenham valor de mercado, seja por sua antiguidade ou beleza, mas sim aqueles que, segundo suas palavras, tenham “algum significado especial para mim […] que foram protagonistas de histórias que só eu conheço graças as minhas pesquisas”.
Entretanto, “O Colecionador” vai além desta jornada em busca de artefatos, e apresenta para nós leitores histórias profundas envolvendo índios norte-americanos, guerreiros da Etiópia, nativos da Nova Guiné e outras realidades que nos concedem um olhar minucioso sobre a condição humana.
Acesse nossa loja e coloque este clássico em coleção.
Venha para a Comic House, a loja onde os quadrinhos não estão no gibi,
GHOSTBUSTERS – MAIS ALÉM½
Diário de Filmes 2022: 12
Onde ver: Apple TV.
Por Renato Félix*
Tributo para lavar a alma
Peter, Egon, Ray, Winston, Janine eram tão marcantes, cada um dos seu jeito, que renderam superbem também na série animada que veio depois. E é por isso que aquela releitura de 2016, Caça-Fantasmas, com um elenco todo feminino e completamente descolada do original, não funcionou tão bem. Infelizmente, não deu a mesma liga.
Daí que chegamos a esse Ghostbusters – Mais Além, em que a Sony tolamente desprezou o nome já consagrado por décadas da série aqui para usar o original em inglês. Ao contrário do filme de 2016, este é uma continuação direta dos dois filmes originais, de 1984 e 1989. Mais do que isso, é um belo tributo àqueles filmes e personagens.
Para começar, é dirigido e co-escrito por Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, o diretor dos dois filmes originais. Um filme de filho para pai, sendo Jason um diretor que já entregou grandes filmes como Obrigado por Fumar (2005), Juno (2007) e Amor sem Escalas (2009), embora não tivesse mais acertado da mesma forma de lá para cá.
Os Caça-Fantasmas tinha roteiro de Harold Ramis e Dan Aykroyd, que interpretaram Egon e Ray no filme. Ramis morreu em 2014 e o filme é dedicado a ele, mas não só. A história é focada principalmente na filha e netos de Egon, que herdam dele uma casa numa cidadezinha no interior, onde ele vivia isolado em seus últimos anos.
Os dois netos e os amigos que fazem no lugar vão formar a nova geração de Caça-Fantasmas a partir da descoberta de quem era o avô e o que ele fazia ali. Essa atenção ao personagem e a aparição dos velhos colegas em algum momento são bonitos detalhes, tratados com ternura.
Muitas são evidentes e outras ficam a ser percebidas pelos mais atentos, como o fato de que Mckenna Grace usa até os mesmos óculos que Ramis usou em Os Caça-Fantasmas.
Mas Mais Além não se resume a isso, juntando um carismático grupo de jovens protagonistas em uma bem montada junção de aventura e comédia, sem querer inventar a roda. Os originais dão um suporte afetivo a essa nova geração em um filme que consegue apontar para um futuro possível sem precisar destruir o que veio antes. Pelo contrário: é para lavar a alma de qualquer fã.
Imagem: Montagem/@aliagavictorr |
O anúncio da participação de Marquezine em Besouro Azul aconteceu nesta terça-feira (8), pelo site The Wrap. O veículo também noticiou as adições dos atores Harvey Guillén e Belissa Escobedo no elenco.
Segundo o site descreveu, Marquezine interpretará Penny, "uma personagem de destaque e interesse romântico", enquanto Escobedo será Milagros Reyes, irmã mais nova de Jaime Reyes. O papel de Guillén não foi revelado.
A estreia de Bruna Marquezine poderia ter sido até antes! Em recente entrevista, a brasileira revelou que fez testes para o papel de Supergirl no filme solo do Flash, que estreia em novembro de 2022.
Na ocasião, a pandemia da Covid-19 teria impedido que Marquezine fosse até Londres para as últimas etapas do processo: "Tentaram de todas as formas possíveis, mas esse não foi o único motivo; o papel era dela", revelou, em alusão a Sasha Calle, que acabou confirmada como Supergirl.
Ao revelar que quase esteve em Flash, Marquezine disse que foi elogiada pelo ator Ezra Miller (o Barry Allen da DC no cinema) durante os testes de química com o ator e pelo diretor Andy Muschietty, e que manteve contato com a produção. Parece que o contato rendeu bons frutos, não é mesmo?
Nos quadrinhos, o adolescente mexicano-americano Jaime Reyes (personagem de Xolo Maridueña no filme) ganha super poderes ao encontrar uma armadura alienígena e assume o manto de Besouro Azul.
Reyes é o terceiro personagem a adotar o manto do Besouro Azul nas HQs da DC Comics. O personagem foi criado por Keith Giffen, John Rogers e Cully Hamner em 2006, sendo introduzido na saga Crise nas Infinitas Terras.
O filme do Besouro Azul está previsto para estrear nos cinemas em 18 de agosto 2023. A direção é de Angel Manuel Soto, com roteiro de Gareth Dunnet-Alcocer.
Eleger um quadrinho como um dos melhores que li, sempre é uma tarefa difícil, mas resolvi fazer um vídeo e comentar com vocês sobre uma HQ que me surpreendeu bastante, tanto em sua proposta como edição como também em sua narrativa visual/textual.
Então, te convido a clicar no play do vídeo e deixarem seus corações acelerarem com esta dica que não está no gibi.
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Espero que curtam ao vídeo, participem com seus comentários, compartilhem o episódio: https://youtu.be/EeFdVDSLFus com seus amigos e familiares, e ao se inscreverem no canal venham fazer parte da família Comic House.
Por Renato Félix*
ATAQUE DOS CÃES
A máscara da brutalidade
Ali o faroeste já vinha começando um aspecto revisionista que nunca mais pararia. Isso ampliaria seu arcabouço temático, para além de tiroteios entre xerifes e bandidos ou exército e nativos. E leva a um filme como Ataque dos Cães, que aborda a questão da homossexualidade nesse cenário de uma maneira razoavelmente sutil.
Aliás, chamar de “faroeste” pode ser impreciso. O gênero costuma obedecer a certos aspectos muito precisos e restritos, começando pelo espaço e pelo tempo. São histórias que se passam em uma certa região dos Estados Unidos, em um período de tempo localizado na segunda metade do século XIX.
Ataque dos Cães se passa no estado de Montana, mas o ano é 1925, bem depois do período clássico do western. Mas o filme da neozelandesa Jane Campion se passa numa região tão remota, que muita coisa do velho oeste persiste ali.
O ambiente é hostil para homens frágeis, delicados ou, “pior” ainda, homossexuais. O filme, então, contrapõe o vaqueiro Phil Burbank, vivido por Benedict Cumberbatch, e o jovem Peter Gordon (Kodi Smit-McPhee). Filho da dona de um restaurante, a viúva Rose (Kirsten Dunst), o rapaz parece completamente deslocado por ali. Phil, por outro lado, tem uma ligação umbilical com aquele estilo de vida e rejeita até os anseios do irmão e sócio, George (Jesse Plemons) por civilização. Para Phil, a vida a ser vivida é bruta, suja e selvagem.
Acontece que George se casa com Rose. A convivência de mãe e filho com Phil é problemática desde antes do começo. É uma disputa por filosofias de vida, mas também por espaço e por controle. Há uma cena emblemática: a mulher tenta a duras penas ensaiar uma música ao piano para uma recepção chique e Phil, de seu quarto, a humilha executando a mesma música com toda a habilidade em seu banjo. Marcando explicitamente o território.
Mas a presença mais constante de Peter acaba fazendo com que Phil se aproxime dele. Todos têm aspectos pessoais que preferem guardar para si e Campion vai aos poucos e sem pressa expondo essas cartas para nós e para os outros personagens.
A sutileza da diretora, emoldurada por imagens belíssimas da paisagem de vastos campos e montanhas ao fundo, não esconde o drama da dificuldade de forjar uma identidade em uma sociedade que insiste que você construa uma máscara. Que, algumas vezes, é a da brutalidade.