Por Renato Félix*
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Cena do filme "O Anjo Azul" |
Por Renato Félix*
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Cena do filme "O Anjo Azul" |
Por Renato Félix*
Mas isso ele só leva em frente na segunda metade do filme, em chiques salões de Nova York, onde ganha bastante dinheiro ao lado da moça que levou consigo da feira, Molly (Rooney Mara). A proposta de uma psiquiatra (Cate Blanchett) para que Stanton atenda em particular a um milionário (Richard Jenkins) leva a situação a novos níveis de perigo.
Na feira, um número é apresentado sem que as autoridades saibam: o “selvagem” (“geek”, no original), um homem que é mantido prisioneiro em condições para que seja desprovido de sua humanidade e seja capaz de matar uma galinha com os dentes, arrancando for a cabeça dela na frente da plateia. Ele não é um ator interpretando, não mais.
“O Beco do Pesadelo” também segue de perto os códigos do filme noir, tanto em seu aspecto sombrio quanto na trama recorrente do sujeito que se acha muito esperto, mas vai se dar mal nas mãos de uma mulher fatal. Nessa mimetização do estilo, Del Toro é excelente.
Em preto-e-branco, traz Tyrone Power como Stanton Carlisle, numa trama que é praticamente a mesma. Galã que havia sido o Zorro sete anos antes, Power estava a fim de mudar a imagem e se dedicou a fazer o filme acontecer. A natureza sombria do material, no entanto, levou a cortes das cenas do “selvagem” em ação e à imposição do estúdio de um epílogo que deixasse o final menos negativo (a versão de Del Toro manteve o final pretendido originalmente).
Ainda assim é muitas vezes fascinante. A cena em que Molly (Coleen Gray) é “eletrocutada” é puro fascínio circense, tanto que Del Toro a repete fielmente em sua versão. Zeena, papel que Del Toro deu a Toni Collette, aqui é da grande Joan Blondell, estrela dos musicais da Warner nos anos 1930. Zeena tem consciência de que o que faz é teatro, Stanton começa a achar que tem mesmo poderes – ao menos poderes para iludir todo mundo.
“O Beco do Pesadelo” (“Nightmare Alley”, EUA, 2021)
Direção: Guillermo Del Toro. Elenco: Bradley Cooper, Cate Blanchett, Rooney Mara, Toni Collette, Willem Dafoe, Richard Jenkins, Ron Perlman, Mary Steenburgen, David Strathairn, Tim Blake Nelson.
Onde ver: Star Plus.
“O Beco das Almas Perdidas” (“Nightmare Alley”, EUA, 1947)
Direção: Edmund Goulding. Elenco: Tyrone Power, Joan Blondell, Coleen Gray, Helen Walker.
Onde ver: DVD (isolado ou na coleção Filme Noir – Vol. 19) e Belas Artes a la Carte.
GHOSTBUSTERS – MAIS ALÉM½
Diário de Filmes 2022: 12
Onde ver: Apple TV.
Por Renato Félix*
Tributo para lavar a alma
Peter, Egon, Ray, Winston, Janine eram tão marcantes, cada um dos seu jeito, que renderam superbem também na série animada que veio depois. E é por isso que aquela releitura de 2016, Caça-Fantasmas, com um elenco todo feminino e completamente descolada do original, não funcionou tão bem. Infelizmente, não deu a mesma liga.
Daí que chegamos a esse Ghostbusters – Mais Além, em que a Sony tolamente desprezou o nome já consagrado por décadas da série aqui para usar o original em inglês. Ao contrário do filme de 2016, este é uma continuação direta dos dois filmes originais, de 1984 e 1989. Mais do que isso, é um belo tributo àqueles filmes e personagens.
Para começar, é dirigido e co-escrito por Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, o diretor dos dois filmes originais. Um filme de filho para pai, sendo Jason um diretor que já entregou grandes filmes como Obrigado por Fumar (2005), Juno (2007) e Amor sem Escalas (2009), embora não tivesse mais acertado da mesma forma de lá para cá.
Os Caça-Fantasmas tinha roteiro de Harold Ramis e Dan Aykroyd, que interpretaram Egon e Ray no filme. Ramis morreu em 2014 e o filme é dedicado a ele, mas não só. A história é focada principalmente na filha e netos de Egon, que herdam dele uma casa numa cidadezinha no interior, onde ele vivia isolado em seus últimos anos.
Os dois netos e os amigos que fazem no lugar vão formar a nova geração de Caça-Fantasmas a partir da descoberta de quem era o avô e o que ele fazia ali. Essa atenção ao personagem e a aparição dos velhos colegas em algum momento são bonitos detalhes, tratados com ternura.
Muitas são evidentes e outras ficam a ser percebidas pelos mais atentos, como o fato de que Mckenna Grace usa até os mesmos óculos que Ramis usou em Os Caça-Fantasmas.
Mas Mais Além não se resume a isso, juntando um carismático grupo de jovens protagonistas em uma bem montada junção de aventura e comédia, sem querer inventar a roda. Os originais dão um suporte afetivo a essa nova geração em um filme que consegue apontar para um futuro possível sem precisar destruir o que veio antes. Pelo contrário: é para lavar a alma de qualquer fã.
Imagem: Montagem/@aliagavictorr |
O anúncio da participação de Marquezine em Besouro Azul aconteceu nesta terça-feira (8), pelo site The Wrap. O veículo também noticiou as adições dos atores Harvey Guillén e Belissa Escobedo no elenco.
Segundo o site descreveu, Marquezine interpretará Penny, "uma personagem de destaque e interesse romântico", enquanto Escobedo será Milagros Reyes, irmã mais nova de Jaime Reyes. O papel de Guillén não foi revelado.
A estreia de Bruna Marquezine poderia ter sido até antes! Em recente entrevista, a brasileira revelou que fez testes para o papel de Supergirl no filme solo do Flash, que estreia em novembro de 2022.
Na ocasião, a pandemia da Covid-19 teria impedido que Marquezine fosse até Londres para as últimas etapas do processo: "Tentaram de todas as formas possíveis, mas esse não foi o único motivo; o papel era dela", revelou, em alusão a Sasha Calle, que acabou confirmada como Supergirl.
Ao revelar que quase esteve em Flash, Marquezine disse que foi elogiada pelo ator Ezra Miller (o Barry Allen da DC no cinema) durante os testes de química com o ator e pelo diretor Andy Muschietty, e que manteve contato com a produção. Parece que o contato rendeu bons frutos, não é mesmo?
Nos quadrinhos, o adolescente mexicano-americano Jaime Reyes (personagem de Xolo Maridueña no filme) ganha super poderes ao encontrar uma armadura alienígena e assume o manto de Besouro Azul.
Reyes é o terceiro personagem a adotar o manto do Besouro Azul nas HQs da DC Comics. O personagem foi criado por Keith Giffen, John Rogers e Cully Hamner em 2006, sendo introduzido na saga Crise nas Infinitas Terras.
O filme do Besouro Azul está previsto para estrear nos cinemas em 18 de agosto 2023. A direção é de Angel Manuel Soto, com roteiro de Gareth Dunnet-Alcocer.
Por Renato Félix*
ATAQUE DOS CÃES
A máscara da brutalidade
Ali o faroeste já vinha começando um aspecto revisionista que nunca mais pararia. Isso ampliaria seu arcabouço temático, para além de tiroteios entre xerifes e bandidos ou exército e nativos. E leva a um filme como Ataque dos Cães, que aborda a questão da homossexualidade nesse cenário de uma maneira razoavelmente sutil.
Aliás, chamar de “faroeste” pode ser impreciso. O gênero costuma obedecer a certos aspectos muito precisos e restritos, começando pelo espaço e pelo tempo. São histórias que se passam em uma certa região dos Estados Unidos, em um período de tempo localizado na segunda metade do século XIX.
Ataque dos Cães se passa no estado de Montana, mas o ano é 1925, bem depois do período clássico do western. Mas o filme da neozelandesa Jane Campion se passa numa região tão remota, que muita coisa do velho oeste persiste ali.
O ambiente é hostil para homens frágeis, delicados ou, “pior” ainda, homossexuais. O filme, então, contrapõe o vaqueiro Phil Burbank, vivido por Benedict Cumberbatch, e o jovem Peter Gordon (Kodi Smit-McPhee). Filho da dona de um restaurante, a viúva Rose (Kirsten Dunst), o rapaz parece completamente deslocado por ali. Phil, por outro lado, tem uma ligação umbilical com aquele estilo de vida e rejeita até os anseios do irmão e sócio, George (Jesse Plemons) por civilização. Para Phil, a vida a ser vivida é bruta, suja e selvagem.
Acontece que George se casa com Rose. A convivência de mãe e filho com Phil é problemática desde antes do começo. É uma disputa por filosofias de vida, mas também por espaço e por controle. Há uma cena emblemática: a mulher tenta a duras penas ensaiar uma música ao piano para uma recepção chique e Phil, de seu quarto, a humilha executando a mesma música com toda a habilidade em seu banjo. Marcando explicitamente o território.
Mas a presença mais constante de Peter acaba fazendo com que Phil se aproxime dele. Todos têm aspectos pessoais que preferem guardar para si e Campion vai aos poucos e sem pressa expondo essas cartas para nós e para os outros personagens.
A sutileza da diretora, emoldurada por imagens belíssimas da paisagem de vastos campos e montanhas ao fundo, não esconde o drama da dificuldade de forjar uma identidade em uma sociedade que insiste que você construa uma máscara. Que, algumas vezes, é a da brutalidade.
Por Renato Félix*
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A direção neozelandesa é a primeira mulher duas vezes indicada ao Oscar de melhor direção com uma história sensível e muito bem narrada sobre personagens masculinos deslocados em um ambiente que, mesmo nos anos 1920, ainda tem quase tudo do velho oeste. O filme também está indicado a oito Baftas e três SAGs, e ganhou três Globos de Ouro (filme/ drama, direção e ator coadjuvante [Smit-McPhee]).
Primeiro de dois filmes em que Villeneuve adapta o clássico da literatura de ficção científica. Trata de um planeta que produz uma especiaria na qual governos de outros planetas estão de olho e de um jovem de família nobre que se revela o líder prometido dos nativos pobres do planeta. Os fãs do livro sonhavam com uma adaptação de respeito do livro desde a malfada versão de David Lynch, de 1984. Mas Villeneuve acabou não indicado a direção.
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Spielberg revisitou um grande clássico da Broadway e do cinema, e um grande vencedor do Oscar: o original de 1961 ganhou 10 prêmios, incluindo melhor filme. A robusta lembrança no Oscar vem na esteira do sucesso de crítica e apesar do pouco interesse do público. A expectativa é que Ariana DeBose repita o êxito de Rita Moreno na premiação. Já escrevi sobre ele: leia aqui.
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A capital da Irlanda do Norte batiza o filme e é onde nasceu Kenneth Branagh, um especialista em Shakespeare que também fez outras coisas, até filme de super-herói. Aqui ele busca uma nota mais pessoal, baseado em eventos de sua própria infância. Indicado pessoalmente como produtor, diretor e roteirista, Branagh se tornou a primeira pessoa indicada em sete categorias diferentes do Oscar. O pessoal sentiu falta de Caitriona Balfe entre as indicadas.
É a história do pai das tenistas Venus e Serena Williams e de seu esforço para fazê-las campeãs. Aquela história de superação, com um final feliz que todo mundo já conhece desde o começo. Will Smith há muito tempo persegue um Oscar.
Vencedor do prêmio da crítica no Festival de Cannes e do Globo de Ouro de melhor filme de língua não inglesa, o filme japonês é a produção do ano que conseguiu romper a barreira da língua e ser indicado também nas categorias de filme, direção e roteiro. São 3 horas de duração com a história de um diretor de teatro em luto, com a sensação de nunca ter compreendido a esposa falecida, tendo que lidar com uma motorista com quem tem que deixar o carro quando vai trabalhar em Hiroshima. É adaptado de um conto de Haruki Murakami.
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Muito visto e comentado, faz uma debochada metáfora sobre o negacionismo e a burrice coletiva, aqui com relação a um cometa que vai colidir com a Terra e erradicar a vida no planeta (mas poderia ser sobre o aquecimento global ou o coronavirus).
Del Toro refilmou um filme noir sobre sujeito que aprende num circo a ser um mentalista e depois usa o talento para ganhar dinheiro de gente rica.
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É a versão americana do filme francês A Família Bélier, com a história de uma família de surdos, onde apenas uma adolescente não é surda. Ela acaba sendo uma tradutora para a família, que vive da pesca, mas o conflito surge quando ela tem a possibilidade de abraçar o canto e entrar em uma faculdade de música. É um filme terno e bem-humorado, de que se gosta fácil. A protagonista, Emilia Jones, foi indicada ao Bafta, mas ficou fora do Oscar.
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PTA numa chave mais leve: o amor de dois jovens em 1973. Está indicado nas categorias grandes, mas, como sempre, o diretor parece ser subestimado pela Academia.
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Andrew Garfield faz um tour de force na interpretação do compositor Jonathan Larson sob a pressão de terminar um musical e fazer com ele seu primeiro sucesso no teatro. E isso é contado por ele em um monólogo musical. Uma carinhosa homenagem ao compositor que morreu cedo e deixou o sucesso imortal de Rent. Leia minha crítica.
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A adaptação de uma das maiores tragédias de Shakespeare ganha uma adaptação de visual bruto, geométrico, espartano e espetacular nas mãos de Joel Coen (em direção solo, sem o irmão Ethan). O filme foi reconhecido por isso e pela grande atuação de Denzel Washington.
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Os Ricardos do título são o casal principal da icônica série I Love Lucy, interpretados por Lucille Ball e Desi Arnaz, casados na vida real e produtores da série. Nicole Kidman e Javier Bardem estrelam o filme. É difícil demais imaginar Nicole como a careteira Lucille, Se desse certo, seria mesmo material para Oscar.
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Esnobada pelos compatriotas no Bafta, Olivia Colman garantiu seu lugar entre as indicadas a melhor atriz. A versão jovem de sua personagem é vivida por Jessie Buckley, também indicada. Na história, elas interpretam uma mulher em conflito com a maternidade: Olivia rememora isso durante férias no litoral italiano.
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O novo filme de Almodóvar é sobre duas mulheres de faixas etárias diferentes que se preparam em um hospital para terem bebês no mesmo dia, encontrando apoio e cumplicidade uma na outra. Notório diretor de atrizes, o espanhol vê Penélope Cruz conseguir a segunda atuação na categoria por um filme seu (ela já ganhou como coadjuvante, mas em filme de Woody Allen).
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O diretor chileno já havia abordado Jacqueline Kennedy (que rendeu uma indicação a Natalie Portman) e agora abordou os dias em que a princesa Diana resolveu se separar do príncipe Charles.
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Jessica Chastain ganhou um papel para deitar e rolar: a ascensão e queda de uma pastora de TV.
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O filme norueguês aborda a vida de uma jovem mulher indecisa sobre os rumos a tomar na vida. A comédia dramática é outro filme de língua não inglesa a ganhar indicações além desta categoria.
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A animação da Disney explodiu de popularidade quando chegou ao streaming e a história de Mirabel, a garota colombiana sem poderes numa família onde todos têm dons especiais e que precisa descobrir o mistério que está ameaçando a magia de seus parentes. A curiosidade é que a canção que é o maior sucesso musical do estúdio nos últimos tempos, “We don’t talk about Bruno”, não foi indicada e por culpa da própria Disney, que não apostou nela e não a inscreveu.
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Com o título em inglês de Flee, o filme dinamarquês conseguiu a proeza inédita de ser indicado nas categorias de animação, documentário e filme de língua não inglesa (ou “filme internacional”, como rebatizou a Academia). É sobre um refugiado afegão que vai casar com o noivo e resolve revisitar seu passado. Foi premiado nos festivais de Sundance e Annecy (principal festival de animação do mundo). Aqui, passou no festival de documentários É Tudo Verdade.
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O longa da Pixar estreou direto no streaming e conta uma história de aceitação das diferenças: dois garotos monstros marinhos que viram humanos fora d’água e vivem aventuras numa cidadezinha litorânea italiana. Uma história terna com um belíssimo visual. Leia minha crítica.
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Um agitado e divertido longa sobre uma família disfuncional que se torna a última esperança da Terra quando robôs dominam o planeta. Os personagens bem construídos elevam esse filme além da média das aventuras animadas, mas há também um monte de sacadas visuais, brincando com filtros de Instagram, memes e o amor pelo cinema da personagem principal.
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Aventura da Disney sobre uma jovem guerreira de um reino fantástico que parte em busca de um dragão, quando todos acreditam que a espécie foi extinta, para salvar seu mundo.
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O filme do Butão, pequeno país asiático, é sobre um professor que quer se mudar para a Austrália e virar cantor. Enquanto isso não acontece, ele é deslocado para a escola mais remota do país. O que inclui, inclusive, um iaque que deve ser criado dentro da sala de aula.
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Sorrentino revisita sua adolescência em Nápoles, nos anos 1980, mostrando a comédia e o drama de um jovem e sua família nos dias em que Maradona virou ídolo local jogando no clube da cidade. O diretor italiano faz aqui seu Amarcord.
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Uma observação sobre a China contemporânea, sua força de potência, as questões trabalhistas e de desigualdade social.
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Uma volta, 50 anos depois, a rebelião em uma prisão americana marcada pela violência e o racismo.
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Um registro do Harlem Cultural Festival, evento que celebrou a cultura negra em 1969, mas que acabou não tendo os mesmos holofotes do festival de Woodstock.
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O filme mostra a jornada do primeiro jornal diário da Índia com uma equipe formada por mulheres e que enfrenta um ambiente ainda dominado por homens.
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É um drama de mãe e filha. A filha está a caminho de mais uma de muitas tentativas de se livrar das drogas e a mãe passa com ela alguns dias antes de que ela vá para a clínica.
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Na Londres dos anos 1970, Cruella DeVil tenta se afirmar como uma jovem talento da moda e ainda se vingar. A vilã de 101 Dálmatas deixa de ser vilã nesta espécie de prelúdio, mas o filme é indicado por aquilo que realmente foi seu destaque. Leia minha crítica.
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Musical que adapta a história de Cyrano de Bergerac, que se acha muito feio para conquistar sua amada Roxanne e resolve ajudar um bonitão bocó com sua poesia e sensibilidade. Peter Dinklage interpreta o protagonista e a direção é de Joe Wright, de Orgulho e Preconceito.
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A derradeira aventura de James Bond estrelada por Daniel Craig é o final em uma nota alta dessa fase do personagem. Mas foi indicado nas categorias técnicas de sempre dos blockbusters, não rompeu a barreira, como Skyfall. Leia minha crítica.
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Os fãs esperavam que Lady Gaga concorresse a melhor atriz, mas ela ficou de fora. O filme que mostra as intrigas de bastidores no império da moda acabou quase ignorado.
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A continuação de um clássico da comédia dos anos 1980 leva o príncipe Akeem de volta a Nova York para encontrar um filho que ele não sabia que tinha. Com Eddie Murphy e Arsenio Hall fazendo vários personagens, o filme repete uma das indicações que o original também conseguiu.
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Uma mistura de comédia e aventura em que um funcionário de banco descobre uma terrível verdade: é um figurante em um videogame.
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Os mais empolgados queriam até uma indicação a melhor filme para a aventura que promoveu o encontro entre os Homens-Aranha de três franquias. Era demais, claro, mas o filme até podia concorrer em umas categoriazinhas a mais que só a efeitos visuais. Leia minha crítica.
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Um dos mais fracos filmes do universo cinematográfico da Marvel, Shang-Chi não é exatamente um grande destaque nem nesse quesito.