segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Balada de Johnny Furacão, de Eduardo Filipe, o Sama



Com seu carro envenenado, Johnny Furacão sonhava em ser o maioral. Tudo estava pronto, não
faltava nada, só a vitória e o beijo da namorada.



Com esta premissa, Eduardo Filipe, o Sama, costura uma narrativa que em mãos menos habilidosas
se perderia. Este road comic dividido em 5 capítulos vai nos apresentando os personagens
misteriosos e ambíguos que aparentemente estão desconectados. Com o passar das páginas a
história vai ganhando forma e sendo costurada habilidosamente, nos conduzindo vertiginosamente
ao final arrebatador.



















 
A narrativa textual e o desenho deixam claras as influências do mestre Eisner na utilização de splash
page e elementos de metalinguagem. Outro ponto forte é a arte, toda em uma belissíma aguada de
nanquim. Os quadros, por sua vez, são inseridos em fundo preto, nos proporcionando uma imersão no
universo da história.




A balada de Johnny Furacão é recheada de influências e referências, que vão da literatura,
quadrinhos, cinema e acima de tudo a música, afinal de contas a inspiração da hq vem da canção
homônima composta e interpretada pelo tremendão Erasmo Carlos.

Uma verdadeira balada de amor, morte e aventura.

A Balada de Johnny Furacão, de Eduardo Filipe, o Sama
Publicado pela Flaneur em 2011
Brochura, 16x23cm
146 páginas em preto e branco
R$ 32,00


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Av. Nego, 200, Tambaú (João Pessoa-PB)


Comic House quadrinhos que não estão no gibi

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